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7 Mitos e verdades sobre o DIU que você precisa conhecer

O dispositivo intra-uterino é uma ótima forma de evitar a gravidez, mas ainda é alvo de muitos mitos que podem desencorajar a colocação.

Por Neuza em 27/06/2022 às 18:20

7 Mitos e verdades sobre o DIU que você precisa conhecer

O DIU, ou dispositivo intra-uterino, é um método anticoncepcional bastante famoso e bastante polêmico. Isso porque existem muitos mitos sobre o assunto que podem, até mesmo, desencorajar muitas pessoas com útero a optarem por ele. 

Por isso, conversamos com Renato de Oliveira , ginecologista e obstetra da Criogênesis para desmistificar de uma vez por todas tudo o que se fala sobre o DIU. Vamos lá? 

 
MITO: o DIU atrapalha gravidezes futuras

Nada disso. Ao contrário do que se pensa, apesar de ser um dispositivo inserido no útero, ele não altera, de qualquer maneira, a capacidade uterina de gerar um feto, assim como não interfere na produção de óvulos pelos ovários. 

"O método só gera efeito enquanto está introduzido no corpo da mulher", diz. "Quando retirado, sua eficácia é imediatamente interrompida e a mulher, caso não tenha nenhuma alteração, voltará a ter os ciclos ovulatórios e, consequentemente, chance de gravidez."

VERDADE: é possível engravidar, mesmo com DIU

Calma, respire fundo. São poucos os métodos contraceptivos 100% eficazes - até mesmo a pílula pode falhar. O mesmo acontece com o DIU. 

"Como em outros métodos contraceptivos, a possibilidade de engravidar mesmo usando o dispositivo intrauterino pode acontecer", explica o médico. "Apesar das chances serem baixas e variarem entre de 0,2% e 0,7%, o risco não é totalmente excluído. Em média, a cada mil mulheres que colocam o DIU, três engravidam num período de um ano. O mau posicionamento consiste na principal causa."

MITO: o DIU é um método abortivo

Isso, de fato, não é verdade. E, para entender o porquê, é preciso compreender o funcionamento desses dispositivos: "O efeito do dispositivo ocorre de formas variadas, com objetivo de evitar a fertilização. O dispositivo de cobre afeta a mobilidade dos espermatozoides e impede a sua movimentação adequada, além de gerar um ambiente hostil no endométrio para uma eventual implantação", explica o Dr. Renato. 

Já o DIU hormonal altera a receptividade do útero, deixando a camada interna, denominada endométrio, mais atrofiada e diminuindo a motilidade das tubas uterinas, dificultando o caminho do óvulo. "São mecanismos de ações bem efetivos visando evitar a gravidez", conclui.

Fonte: Boa Forma

Tags:   método anticoncepcional
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